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Monja Coen Roshi

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Coen Roshi é brasileira e nasceu em 1947, na cidade de São Paulo.

Na sua juventude, foi estudante de Direito e trabalhou como jornalista na capital paulista, no jornal O Estado.

Mudou-se para os Estados Unidos em meados da década de 70, onde conheceu a prática zen budista e iniciou sua formação monástica no Zen Center de Los Angeles – ZCLA, Califórnia. Depois de três anos de prática, recebeu a ordenação monástica do falecido Reverendo Koun Taizan Daiosho (Hakuyu Maezumi Roshi).

Em 1983 mudou-se para o Japão e ingressou no mosteiro feminino de Nagoya, onde permaneceu durante oito dos doze anos em que ficou praticando naquele país. Foi a primeira monja a fazer a Cerimônia de Combate do Darma (Shusso Hossen Shiki) no Aichi Senmon Nisodo, assim se tornando discípula do Darma de Shundo Aoyama Roshi, abadessa do Mosteiro.

Recebeu a Transmissão do Dharma de Zengetsu Suigan Daiosho, em 1991.

No Japão realizou, ainda, um mestrado em estudos budistas e participou de um curso para o aperfeiçoamento de professores da escola Soto. Seu trabalho de tese abordou os problemas ecológicos e as discriminações a partir de uma visão antropocêntrica.

Tornou-se missionária oficial da Tradição Soto Shu, com sede principal no Japão.

Retornou ao Brasil em 1995 e, por 6 anos, liderou as atividades do Templo Bushinji, no Bairro da Liberdade, em São Paulo, sede da Tradição Soto Shu para a América do Sul. Durante esse período, exerceu as funções de Superiora do Conselho Religioso e Presidenta do Conselho Administrativo da Comunidade Soto Zen Budista da América do Sul.

Em 1997 assumiu o cargo de Presidenta da Federação das Seitas Budistas do Brasil, por um ano. Esta Federação reúne as seis principais e mais tradicionais escolas budistas japonesas radicadas no Brasil. Foi a primeira vez que uma monja de origem não-japonesa ocupou essa posição, nos quase cinquenta anos de História do Budismo no Brasil.

Em 2001 encerrou seu período como responsável pela prática no Busshinji. Mantendo-se como missionária da Soto Shu criou sua própria comunidade, Zendo Brasil, que, em 2008, foi reconhecido como Templo e recebeu o nome de Tenzuizenji. Nesta ocasião, Coen Roshi se tornou Abadessa.

Em 2005, Coen Roshi foi convidada a orientar a prática da Sanga do Via Zen, antes orientado por Moriyama Roshi. Como resultado dessa nova fase da comunidade gaúcha, Coen Roshi realiza ordenações monásticas e transmite os preceitos a inúmeros membros da Sanga.

Desde sua chegada ao Brasil, Coen Roshi tem trabalhado incessantemente pela divulgação do Darma, transmitindo os preceitos a dezenas de alunos e ordenando diversos monges e monjas. Sendo brasileira e tendo vivido 12 anos no Japão, possui intimidade com ambas as culturas para traduzir, de forma simples e direta, o Zen a todos os brasileiros que se sentem identificados com essa tradição.

Suas atividades como missionária incluem a Orientação de algumas Comunidades zen budistas no Brasil, retiros, palestras, além de desenvolver Caminhadas Zen em parques da cidade de São Paulo e do Brasil e a participação em diversos eventos como encontros educacionais, inter-religiosos, Seminários e toda atividade que divulgue o princípio da não-violência, de uma cultura de paz e de cura da Terra e de todos os seres.

Inspira-se na frase de Mahatma Gandhi: "Temos que ser a transformação que queremos no mundo."

Em 2017, a Monja Coen comemorou 70 anos de vida e, ao mesmo tempo, 35 anos de vida monástica. A MOVA e o Zendo Brasil produziram esse filme como uma homenagem a esse caminho percorrido pela Monja Coen até aqui, e também como um presente para vocês. O filme conta com familiares, ordenados e pessoas próximas dela ao longo dessa construção.

 
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